Existem duas explicações para essa história. A primeira é que o número seria uma homenagem aos 11 colégios que participaram da reunião que determinou as regras do esporte em 1863, na Inglaterra.
A segunda diz que 11 era a quantidade de atletas nos times da Universidade de Cambridge, também na Inglaterra, a primeira a publicar as definições básicas do jogo. Na época, cada classe tinha apenas dez estudantes. Os times, porém, eram completados por um 11º atleta: o bedel (inspetor de alunos) de cada classe, para quem sobrava a ingrata tarefa de ficar no gol.
Essa é a versão aceita pela Fifa. Antes das primeiras regras, não havia padronização: há registros de partidas com até 17 jogadores. O certo é, que o número 11 foi adotado já no século 19 e até hoje permanece entre as 17 regras que regem o futebol.
Outras regras mudaram bastante daqueles tempos para cá. Dá para acreditar que nos primórdios do futebol não havia nenhum juiz? Pois é: as faltas eram acertadas entre os dois times, em um acordo de cavalheiros.
O árbitro aparece apenas em 1868 e, mesmo assim, ele apitava pouco: ficava de fora do campo e não tinha autonomia para marcar infrações. Tudo precisava ser decidido junto com os capitães dos times: se um dos dois não aceitasse a marcação, nada feito. A autoridade do árbitro só passou a ser absoluta a partir de 1894, com a modernização das regras.
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